Dados sequestrados? Saiba o que é isso e como evitar?

Como sabemos, e isso não é de hoje, a insegurança chegou ao mundo virtual. Trata-se de um crime que tem tirado o sossego de centenas de empresários, também aqui no Brasil. Esse malware [software destinado a infiltrar-se em um sistema de computador alheio de forma ilícita] foi batizado de Ransomware (em inglês, ransom significa resgate ou refém). Uma vez exposto a esse software, o computador trava na seguinte tela, solicitando um resgate em Bitcoins, ou outra forma de pagamento que mantenha a identidade do receptor anônima.

De acordo com o FBI o golpe já movimentou mais de R$ 70 milhões no mundo todo. Segundo a agência americana, são realizados, em média, 300 ataques por dia.

No Brasil, a ameaça chegou vitimando uma série de farmácias em pequenas cidades, lojas de móveis, contabilidades, prefeituras etc. Segundo dados divulgados pela Kaspersky em 2015, o Brasil concentra hoje cerca de 92% dos casos de Ransomware na América Latina.

Uma das ameaças virtuais que mais crescem ultimamente ocorre da seguinte maneira, explica o CEO da Metrobyte, Laercio Santos: “O sequestro de computadores e arquivos ocorre quando, por meio de uma falha de sistema ou ineficiência da segurança do computador, celular ou tablet, um hacker invade o equipamento e, por meio de um sistema de criptografia, impede o acesso do usuário aos seus próprios arquivos. Para liberar o acesso, esses invasores exigem um pagamento, como se fosse um resgate”.

O valor deste pagamento, para liberar a senha, pode variar de US$ 500 a US$ 9 mil (aproximadamente R$ 1.639,20 a R$ 29.505,60).

Santos dá um exemplo: “Imagina uma empresa de contabilidade, que cuida de várias empresas, e tem um histórico desses dados por alguns anos. O hacker pode acessar as pastas de computadores e até mesmo de servidores e criptografar algumas dessas pastas referentes a alguns clientes ou quem sabe até alguns anos. Isso vai impedir com que a empresa vítima deste sequestro acesse os documentos e arquivos necessários para dar continuidade no atendimento de seus clientes finais. Em alguns casos, o sequestro é total, impossibilitando o acesso a todos os dados do servidor! ”, ressalta o CEO da Metrobyte.

A recomendação, neste caso, segundo o CEO da Metrobyte é a seguinte: “O melhor remédio é a prevenção, porém para as empresas vítimas deste golpe devem procurar um especialista em segurança para analisar o caso. A manutenção da segurança da informação pode ser comparada a segurança residencial, com vários níveis de sofisticação e custos compatíveis.”.

A Metrobyte, por exemplo, conta com profissionais especialistas, que listam a seguir algumas dicas básicas para que dores de cabeça como esta sejam evitadas.

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